Teta Lando é enterrado no cemitério do Alto das Cruzes
Luanda, 23/07 - Os restos mortais do músico Alberto Teta Lando falecido dia 14 deste mês, em Paris, França, vão a enterrar hoje, quarta-feira,
no cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda.
Antes do funeral, a acontecer às 13 horas, será realizado um programa de
homenagens ao até então presidente da União Nacional dos Artistas e
Compositores (UNAC), no Pavilhão Principal da Cidadela, na capital angolana,
onde se encontra o corpo em câmara ardente desde às 17 horas de terça-feira após
a chegada de Paris.
Natural de Mbanza Kongo, província do Zaire, onde nasceu em 1948, Alberto Pedro Teta Lando conduziu os destinos da UNAC desde 2006, data em que foi eleito pelos associados em Assembleia-geral.
Durante a sua presidência, a UNAC conseguiu junto do Governo a atribuição de uma pensão de reforma para os artistas com mais de 35 anos de carreira ou 65 anos de idade.
Com um vasto repertório, do qual se destacam as canções "Reunir (Funge de
Domingo)", "Angolano segue em frente", "Tata Nketo", "Ntoyo", "Eu Vou Voltar",
"Menina de Angola", "Negra de Carapinha Dura" e "Quimbemba", Teta Lando fixou-se
definitivamente em Angola, em 1989, depois de ter participado no Festival
Nacional da Cultura (Fenalcut), realizado no Estádio Nacional da Cidadela, em
Luanda.
Ao longo de mais de vinte anos de carreira aprendeu a lidar com o som,
tendo enveredado pela carreira de empresário cultural, com a pretensão de
promover valores talentosos que podiam dar seguimento ao testemunho que retrata
a sua vida de músico, compositor e de homem ligado à cultura.
Além de vários LP, o artista deixa um legado onde se incluem os álbuns
"Esperanças Idosas" e Memórias", este último uma colectânea de músicas
escritas ao longo dos seus mais de 20 anos de carreira.
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