Estrada Luanda/Viana vai beneficiar de ampliação a partir de Outubro
Foto Angop |
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Maquete do projecto da via expressa Luanda/Viana |
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Luanda, 22/09 - O troço rodoviário Luanda/Viana vai beneficiar, a partir do mês de Outubro, de obras de recuperação e ampliação, com o objectivo de
criação de uma via expressa, para facilitar à ligação entre as duas localidades, bem como reduzir o índice de afunilamento de viaturas.
O projecto de criação da via expressa, cujo acto de consignação teve
lugar hoje, na capital, estará a cargo de três consórcios, discriminadamente,
Zagop Engenharia SA, Bento Bedroso e Teixeira Duarte, bem como da
MotaEngil, Soares da Costa e Monte Adriano.
De acordo com o Auto de Consignação da via expressa Luanda/Viana, a obra
será subdividida em três fases e executadas em simultâneo, num período de 24
meses, de modo a permitir a consumação da mesma no mais curto espaço de
tempo.
O objectivo será o de não impedir a circulação dos automobilistas durante as
fases de recuperação da via rodoviária, dado o seu grau de utilidade, e, por isso,
os trabalhos terão início com a ampliação das faixas.
Avaliada em 115 milhões de Euros, a empreitada visa a ampliação de 26
quilómetros de estrada, consignados numa primeira fase do Km 0 (junto ao
supermercado Jumbo) até ao sete, uma acção a cargo da Zagop Engenharia SA
e avaliada em 34 milhões e 500 mil Euros.
A segunda fase, orçada em 38 milhões de Euros, partirá do km sete ao km 18
e será da responsabilidade do consórcio formado pela MotaEngil, Soares da
Costa e Monte Adriano.
A terceira fase da edificação da via rodoviária Luanda/Viana, incluindo a parte do cruzamento com a estrada periférica ao Caminho de Ferro de Luanda, a
cargo do consórcio Bento Bedroso e Teixeira Duarte, parte do km 18 ao 25, e
terá um orçamento avaliado em 42 milhões e 500 mil Euros.
Nela serão criadas três faixas de rodagem com 3,5 metros por cada sentido, uma paragem de 2,5 metros, iluminação pública ao longo da via, passeios dos
dois lados, bem como um separador central de 10 metros, a fim de possibilitar
a ampliação da estrada com mais uma faixa de rodagem por cada sentido, se for
necessário, bem como infra-estruturas de abastecimento de água e esgoto.
A colocação de tubos de drenagem e cabos eléctricos para iluminação pública
na zona central e dos passeios será facilitada com a existência dos 10 metros de
separação da via expressa.
Após a conclusão das obras, a via expressa vai permitir a circulação numa
velocidade de 100 quilómetros/hora e terá uma média de 10 a 15 anos de
utilidade.
O cruzamento com a estrada periférica será feito por meio de uma passagem
superior e a drenagem das águas pluviais será a base de colectores, bocas de
lobo e sumidouros, no intuito de manter-se o perfil, alinhamento e evitar
entupimentos.
O projecto prevê ainda a implantação de 25 passagens de níveis (aéreas) para
peões, atravessando a via expressa de lado a lado, por forma a evitar-se
acidentes e perigos a vida dos transeuntes, as quais foram coordenadas e
sincronizadas com as da linha férrea.
A empreitada esta enquadrada no Plano de Gestão de Urbanização da Cidade de Luanda, aprovado em 2000 pelo Conselho de Ministros e financiado pelo Banco
Mundial.
Por altura do Acto de Consignação, o ministro das Obras Públicas e o
governador provincial, Higino Carneiro e Job Capapinha, respectivamente,
manifestaram a necessidade de se ampliar o traço dado o fluxo de circulação
rodoviária, bem como apelaram as pessoas a serem afectadas pelo desalojamento,
à máxima compreensão, pois o bem a ser erguido será para utilidade de todos.
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