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Investimentos governamentais reduzem índice de crianças fora do sistema de ensino

Foto Angop
Uma das escolas construidas no âmbito do Programa de Investimentos Públicos

Luanda, 02/09 - O número de crianças fora do sistema de ensino na província da Huíla reduziu de 150 mil para 50 mil, em consequência do aumento de escolas a nível da sede do Lubango e dos municípios circunvizinhos, bem como da recuperação de estradas secundárias e terciárias, afirmou recentemente, o governador provincial, José Ramos da Cruz.

Em declarações à imprensa, no âmbito de uma visita de constatação efectuada à província da Huíla no quadro da implementação do Programa de Investimentos Públicos (PIP), o governante disse haver actualmente apenas 50 mil crianças fora do circuito normal de educação, 80 por cento delas residentes nas zonas consideradas vermelhas, um número reduzido com a edificação de mais de cem escolas primárias e secundárias.

O governante reafirmou a necessidade de se aumentar a verba alocada para a província, muito embora reconheça as dificuldades do Governo central em termos financeiros, de 20 para 40 milhões de dólares, no intuito de se melhorar o desempenho provincial na oferta dos serviços sociais básicos à população, sobretudo no sector da Educação e Saúde, fundamentalmente nas zonas vermelhas, como Chipindo, Chikomba, Kuvango, Jamba e parte norte da Matala.

"A efectivar-se esse aumento, as consideradas zonas vermelhas, devido ao longo período de guerra que quase viram suas infra-estruturas completamente destruídas, poder-se-á alterar o aspecto pobre com a implementação do Programa de Investimentos Públicos (PIP), por meio da recuperação de escolas, clubes recreativos, rede de distribuição de energia e águas, bem como da de iluminação pública", asseverou o governante.

Por outro lado, realçou, o Governo está a recuperar todas as infra-estruturas de saúde, projectos em curso desde 2003 com a recuperação de centros municipais afins, hospitais e alguns postos médicos, o aumento das capacidades do hospital pediátrico Pioneiro Zeca (intervenção já concluída), a maternidade Lucrécia Paim (em fase de acabamento), assim como se espera pela recuperação da maior infra-estrutura hospitalar da região sul (o Central Agostinho Neto).

No entanto, Ramos da Cruz realça que essas intervenções só deverão ter o efeito desejado caso se coloque pessoal qualificado a funcionar nas infra-estruturas recuperadas dentro do programa, razão de empecilho no Lubango, Matala, Caconda e Caluquembe (este último privado e de grande referência devido a sua capacidade de absorção de pacientes, valendo-lhe a atenção do Governo no pagamento dos salários aos funcionários).

Em relação à recuperação de estradas, o governante disse constituírem prioridades as vias de ligação Huíla/Namibe, desvio da Matala/Matala (adjucado Lubango/Cacula), um projecto a concluir até ao final do ano e por complementar em 2007 com a estrada nacional de ligação entre o Lubango e Ondjiva, fazendo fronteira com a Namíbia e África do Sul.

A mesma intervenção será feita no capítulo ferroviário, onde se programou a recuperação da linha Matala/Menongue, pois Namibe/Matala um factor preponderante para o cumprimento cabal do trabalho de reabilitação da importante obra, até o mês de Agosto do próximo ano, de modo a permitir o desenvolvimento da zona sul do país, fundamentalmente o Kuando Kubango.

As acções do Governo da Província da Huíla desde o final da guerra há quatro anos consubstanciam-se na recuperação das infra-estruturas básicas da educação, saúde, saneamento básico, energia e águas, bem como em investimentos feitos no sector da agricultura, agropecuária, indústria ligeira, pesada e escoamento de produtos, dada a abertura das vias de circulação de pessoas e bens a nível da província.

O governo huilano construiu 13 escolas primárias (num total de 72 salas) e um hotel no Lubango, 12 campos polivalentes, 15 unidades PIC e PEC, um centro social integrado, outro para deficientes visuais, bem como 30 moradias para idosos.

O reassentamento de uma população estimada em 250 mil deslocados (oriundos tanto dos municípios afectos à província como às limítrofes), um aspecto enquadrado no programa da abertura das vias de circulação entre as comunas e povoações, é outra das acções priorizadas pelas autoridades locais.

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