Huambo, 29/08 - A empresa de construção civil portuguesa Visaconstrói foi recentemente notificada pelo Governo da Província do Huambo para explicar os motivos de que a levaram a abandonar as obras de construção do Hospital Municipal de Longonjo há dois meses.

Uma fonte do gabinete de estudo e planeamento do governo provincial do Huambo informou hoje à Angop, que durante a paralisação o responsável pela empresa, cujo nome não foi revelado, havia se deslocado a Portugal em gozo de férias e terá dispensado os seus trabalhadores durante este período.

Está situação deverá causar atrasos na entrega do hospital e complicar a vida dos habitantes da localidade que actualmente são atendidos num centro de saúde na sede do município, onde em média afluem mais de 60 pessoas por dia com diversas patologias, sobretudo malária, doenças diarréicas e respiratórias agudas.

Previsto para ser entregue este ano, o Hospital Municipal de Longonjo terá capacidade para 40 camas para, alem de uma área administrativa.

A fonte da Angop deu a conhecer que tão logo o empreiteiro responsável chega à provincia as obras de construção da infra-estrutura, que tiveram início há um ano deverão ser retomadas.

As paredes do imóvel já estão erguidas e rebocadas e na altura do abandono a empresa construtora encontrava-se a trabalhar na colocação de ferros para a posterior cobertura do imóvel, depois de ter instalado o sistema de electricidade e canalização da água no seu interior.

A construção deste hospital está orçada em mais de 25 milhões de Kwanzas e enquadram-se no âmbito do programa de melhoramento e aumento da oferta de serviços sociais à população do Governo de Angola.